domingo, 9 de março de 2008

Homo matadores

Estou aqui,
venha, chegue mais
não temas toda vida,
a noite vem e vai, nada mais
Escondeu-se, Inocência
deixe-me conhece-la
nasci sem vil prazer
de nos braços,
batiza-la.
Unte as mãos com meu sangue
derrama o resto sobre a tulipa
oh! que flor formosa
por vezes tão cheirosa!
Como cravos de defunto,
toma-me de seu hostil assunto.
Encharca os campos da Inglaterra
Conceda-me a benção duma terra,
p'ra usar até cansar,
de tal modo a inutilizar
matá-las-ei a meu modo
um punhal banhado a mel
atravessa a espessa camada nua
tanto desgosto,
via de mão única à Lua,
Jorrando as lágrimas do céu,
do sábio, e do cão, e do homem.
Entre as rochas, faz-me lodo,
entre o lado caio em roça,
na terra de papai,
onde há mil vontades,
nada mais.
Com um tiro,
sou curto e breve
pelas faces corriqueiras,
digo só,
e o tudo,
vai ao nada
e o tudo,
vira pó.

3 comentários:

darkpoetise disse...

Ah q legal q gostou dos meus textos, também gostei dos seus !!!


BJs

darkpoetise disse...

Ah sim legal
eu ainda não sei fazer isso =/
montei o blog a pouco tempo

bjx

gustablo disse...

muito legal
boa sátira com as "decadencias humanas" e seu "senso de superioridade"
muito legal(de novo)